terça-feira, 8 de agosto de 2017

FILOSOFIA PARA A PROVA: LIBERDADE - DERRUBANDO MURALHAS...

CAPÍTULO 2: LIBERDADE – DERRUBANDO MURALHAS

SIGMUND FREUD (1856-1939)

      Judeu austríaco, médico e psicanalista;
      No campo da sexualidade aplicou a sua teoria da sublimação;
      Consciência e desejo;
      Lógica do desejo é mais complexa que a simples satisfação física;
      Sublimação é o processo que desloca o desejo para objetivos que não são diretamente atingíveis: simbólicos, intelectuais ou artístico, isto é, deslocamos os nossos desejos impossíveis para algo realizável, sublimamos.
      Superego: é uma instância de censura que vigia nossos desejos cegos, aquilo que chama ID.
      O resultado da tensão do confronto entre o superego e o ID é o ego.
      A liberdade que desejamos construir, como realidade, não pode ser simplesmente uma afirmação cega de um desejo do id. Precisa originar-se daquilo que chama de ego.

RENÉ DESCARTES (1596-1650)
      Compreender a relação entre a razão humana e a existência;
      Queria associar as leis numéricas com as leis do mundo;
      Eficácia da razão: “Penso, logo existo”;
      Iniciou a filosofia e a matemática moderna;
      Sugeriu a fusão da álgebra com a geometria o que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas, que chamou cartesiano;
      A razão nos diferencia um dos outros, é o modo como cada um conduz seus pensamentos, chegando a resultados diferentes;
Razão= consciência
Consciência duas faculdades:
1.      Intuição
2.      Dedução
A intuição diz respeito a imediatez de ideias claras, perfeitamente determinadas, simples e irredutíveis;
A dedução diz respeito ao modo lógico, descobrir conjuntos de verdades ordenadas racionalmente.
Não temos controle absoluto de nós mesmos já que o pensamento pode ser obscurecido pelas paixões;
Conhecer as paixões pode reverter a situação;
Devemos vencer a nós mesmos e os próprios pensamentos que às circunstâncias ou à realidades do mundo.

A METÁFORA DO ICEBERG

      Usada para comparar estados de nossa consciência com os três elementos da mente, ou seja, o superego, o id e o ego.

FRIEDRICH NIETZSCHE (1844-1900)
Igualdade é oposto de liberdade.
Defendia a ideia de que alguns humanos mais fortes e inteligentes do que os demais, tinham a tendência natural a se tornarem soberanos.
Para ele, a igualdade é falsa e artificial.

Super-Homem de Nietzsche
X
Super-herói das histórias em quadrinhos

Para ele, o super-homem é naturalmente superior e, por isso, foi invejado pelas massas.
Critica o conceito de religião pois Deus é uma invenção dos invejosos para combater esses seres superiores que destoam da maioria.
Portanto, de acordo com ele, a religião atuava neutralizando o super-homem pois inventa uma entidade superior ao homem, que é Deus. E, segundo ele, Deus obriga os seres humanos a viverem uma falsa e hipócrita igualdade.

Sem a liderança do super-homem as massas ficam decepcionadas e os sacerdotes não conseguiram substituir adequadamente o papel do super-homem.
Nesse sentido, ele acredita que o grande problema da humanidade foi a “invenção” de Deus que tinha como objetivo fazer com que o super-homem deixasse de crer na sua própria existência.

O problema dessa teoria de Nietzsche é que escreve para o super-homem e não para as massas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário